sábado, 25 de junho de 2011

encontro com o principe Felipe

espero que ele nunca leia isso: sexta-feira, estava eu no banco quando me deparei com uma visão há muito esquecida: um amigo de escola, do tempo em que eu ainda fazia o primeiro ano do ensino médio, estava trabalhando lá neste banco. tenho que confessar uma coisa: quando eu o vi, meu coração acelerou. não tanto como antes, mas eu senti uma certa emoção ao cruzar meus olhos com os dele. ele disse que meus olhos agora estavam claros. fiquei com vergonha, pois percebi que eram da mesma cor dos olhos dele. juro que não tinha percebido antes. Naquela época, quando eu o conheci, me apaixonei por aqueles lindos olhos verdes que ele tem, mas muito mais que isso, me apaixonei por ele porque ele é "o" principe Felipe. Já tinha até me esquecido como é sentir o coração bater forte por alguém, mas tem horas que vc tem que saber separa as coisas. Naquele dia, eu suspirei por ele, mas foi de admiração, foi também para me lembrar que minha chance já passou há quase dez anos(pois é, eu não sou tão nova assim!), mas também me lembrou que ele foi meu primeiro amor, que aquele sentimento passou há muito tempo, que ele é uma boa lembrança que eu guardo comigo, pois embora meu amor por ele tenha sido apenas platonico, ele sempre foi meu melhor amigo, embora o tempo já tenha passado, a gente ainda se cumprimenta como antes.
Hoje em dia, eu sinto aquele mesmo suspirar por outra pessoa, e também é platonico, ele nem sabe que eu existo( tá bom, exagerei, nós somos amigos), mas é bom sentir isso de vez em quando.
p.s. mesmo sem ser correspondida, é sempre bom amar de vez em quando.

domingo, 19 de junho de 2011

não consigo mais escrever

sabe aqueles dias em que lhe falta inspiração??? pois eu estou nesses dias. Me sinto em uma página em branco, aliás, eu sou uma página em branco no momento. Preciso de algo que alegre a minha vida, que me faça ter inspiração novamente. Cada dia que passa, minha vida continua no mesmo marasmo, nada muda. Tudo não passa de um círculo sem fim. Eu não saio muito, não busco aventuras, sempre preferi ficar no conforto do meu lar(está longe de ser chamado de lar) do que sair à procura. Tecnicamente, a falta de inspiração para escrever tem a ver com a falta de inspiração em minha vida. talvez se eu vivesse um pouco as coisas melhorassem para mim. é por isso também que eu não tenho namorado, mas a diferença é que eu não procuro, prefiro sentar no meu cantinho e observar, escrever, até, mas sair daqui, jamais. O romance que eu estou escrevendo não tem muito a ver com não conseguir escrever, é algo totalmente diferente, não é sobre mim, embora muitos pensem que é, é algo único, diferente de tudo o que eu já fiz, é a maior loucura da minha vida desde então.

domingo, 5 de junho de 2011

borboletas


 


 

Borboletas (nova versão)

Ansiedade. É isso o que faz com que meu estômago fique cheio de borboletas. E elas estão vivas, voando, até. Eu estou simplesmente apavorada.

— Tem muita gente aqui. – comentei.

— E isso é ruim? Pensei que fosse bom. – disse Lizzie olhando por uma fresta na cortina. – todos eles vieram ver você. Não era o que queria?

Ela parecia uma vozinha em minha cabeça, que me deixava confusa. Era o que eu queria, sim, mas eu estou com medo de não conseguir, afinal tem muita gente aqui.

— Em cinco minutos você entra. – disse o produtor apontando para o relógio. Ele saiu rapidamente, me deixando mais uma vez sozinha com Lizzie.

— Você acha mesmo que eu consigo? – perguntei.

— Você está brincando? É claro que sim, Hermione, você nasceu para isso! Aqui, no palco, é o seu lugar, sempre foi. E não adianta me dizer que não consegue porque você já fez isso antes, quando lançou seu livro. Cantar não é muito diferente.

— Você se lembra? – perguntei admirada que Lizzie se lembrasse de algo tão distante.

— Não faz muito tempo, foi em... 2011.

— 2010. Ano difícil aquele. E o começo de 2011 também, então você não está totalmente errada. – eu comentei.

— Quando você conheceu uns amigos que apreciavam literatura...

— E isso fez eu querer voltar a ser escritora. Foi.

— Acho que conheço bem essa história. Para resumir, você conseguiu ter o que queria, mas para isso perdeu o que tinha para consegui-lo.

— Nem me lembre. – eu comentei com Lizzie. – emprego, namorado... Tanta coisa ficou para trás, mas a literatura preencheu o espaço vazio em minha vida. Fiquei inconsolável por meses por ter perdido aquilo que era importante para mim.

— Como você vivia dizendo, - disse Lizzie. – além de o destino te empurrar de volta ao seu sonho de infância, acabou despertando em você o desejo de voltar a escrever, como nos tempos do colegial.

Lizzie olhou outra vez pela fresta e viu uma platéia que aguardava ansiosa.

— Gosto do seu estilo de escrever. Seu livro é bom, e suas canções são bem legais. Com o passar do tempo, seus textos foram amadurecendo, ficando mais concretos, assim como você.

— Acho... – gaguejei. – que é por ai.

— Afinal, quem você é, o que você quer, o que é você? – perguntou Lizzie fingindo exasperação.

— Eu não sei, e por enquanto quero deixar como está. Quase tudo o que eu quero eu não posso ter.

No fundo, Lizzie sabia o quanto esse momento era importante para Hermione. Ela já sabia disso antes da própria Hermione, ela só quis deixar tudo acontecer naturalmente para que a garota encarasse isso como um aprendizado, para que as duas pudessem ter esse momento, essa realização. Pois como ela mesma sempre dizia, era necessário aprender com os erros, tirar o melhor até de onde não pudesse ter um lado bom.

— É agora, senhorita Sullivan. – disse o produtor.

— Agora é a sua vez de mostrar a eles o talento que você tem. Garota sobe naquele palco e arrasa!

Hermione ainda pensava em muitas coisas quando subiu aquelas escadas, dedilhando com seu violão. Sentia a mente vazia e cheia ao mesmo tempo, como se as borboletas que voavam em seu estômago também estivessem em sua cabeça.

Mesmo assim, conseguiu ter força suficiente para caminhar com pés pesados como chumbo, apesar de quase não agüentar o peso de suas pernas. Ao olhar para trás, viu a garota que conversava com ela sorrir ao perguntar:

— Eu já sei a resposta, mas gosto de perguntar mesmo assim: Peter Harry Peverell, o Pedro Peverell do seu romance, foi inspirado em quem mesmo?

— Se você já sabe a resposta, que graça tem eu responder mais uma vez!?


 

P.S. Segue texto da canção que Hermione cantou naquele dia:


 


 

A voar

Borboleta voe para bem longe daqui

Para um lugar em que você possa encontrar

Liberdade para viver.


 

Borboleta cumpra sua função

De bater asas e alegrar quem te vê

Aproveite esta curta vida para sentir

Para amar, ver, sorrir

Voe para algum jardim, mas bem longe daqui

Em que você possa admirar as flores

E fazer parte do mundo a qual sempre pertenceu.


 

Pequena borboleta, que antes era uma pequena lagarta

Cresceu e descobriu o quão grande o mundo era

Viveu até cansar, foi até onde já não mais podia

Até um belo dia pousar em uma concha vazia

Aquele foi seu último bater de asas, seu último dia.


 

Agora ela batia suas asas bem longe daqui

Nas terras do além-mar, além do horizonte sem fim

Ela sente a leveza de seu voo, nas suas asas, a voar.


 


 

Por
Hermione N. Sullivan.


 


 


 


 


 


 

pensamentos...

estava eu a me imaginar como uma de minhas personagens, como um daqueles contos narrados em primeira pessoa, quando criei a Hermione Natalie Sullivan. Naquele tempo, eu tinha 13 anos, não sabia muito da vida, e esse nome veio de uma personagem de uma história que até hoje gosto muito, a Hermione Granger, da saga Harry Potter. Até hoje, ainda sou conhecida como Hermione por meus amigos, porém eu completei com o meu segundo nome e meu sobrenome em inglês, para dar originalidade. Dessa poucos dos meus amigos sabiam. No inicio do ano, recebi um desafio: criar uma história em que a personagem representaria algo artístico, então eu criei a Hermione, que recebe conselhos de sua amiga Lizzie antes de entrar no palco para cantar uma canção. eu fiz outras dela, pois eu não a considerei boa o bastante, em breve mostrarei aqui.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

será que eu sei o que é o amor???????

estava assistindo esse vídeo, que me deixou a pensar: eu nunca fui do tipo que fala de amor, não é algo de que eu goste muito de falar, eventualmente eu acabaria falando disso uma hora ou outra, devido a aproximação do dia dos namorados. O título da canção é "eu nunca soube do que eu precisava".Quando a gente se apaixona por alguém, é essa a sensação que a gente tem, que finalmente encontrou o que estava faltando dentro de si. O meu problema é que eu amo em segredo, com medo de me machucar. Sempre foi assim, e sinto que vai sempre ser assim. Apesar de tudo, sigo minha vida normalmente, como se não sentisse vontade de ter um namorado, como se não sentisse falta de abraçar e beijar alguém, como se não sentisse falta de ser amada por alguém. Sabe por que eu sou assim? Nuca gostei de pessoas que fazem o tipo "mártires", sofredoras, como se o fato de não ter um namorado fosse a pior coisa do mundo. Um dia vou encontrar alguém que me queira, não vou desistir, a diferença é que eu prefiro que as coisas aconteçam sem que eu interfira em nada. Minha atitude sempre foi manter a cabeça erguida, não para as outras pessoas me observarem como a tal, mas para eu me sentir bem comigo mesma. Confesso que sempre achei que os rapazes gostassem de meninas mais sérias, que não falam muito, e quando falam, sempre algo interessante. Meninas que se valorizam, vaidosas, inteligentes, enfim. Eu fico sempre na minha, quando me interesso por alguém, fico quieta, não tem como ninguém saber por mim, mas ainda assim, não sou do tipo que já namorou bastante.
com o passar do tempo, passei a meio que "deixar isso de lado" e cuidar de outros interesses. deu certo, mas olha que interessante: o livro que eu escrevo é um romance(fictício! quem dera eu ter vivido um romance como o dos meus personagens). Minhas poesias são sobre amor, e , por mais que eu tente negar, o romance faz parte da vida de qualquer ser humano, só não entendo por que não da minha vida real. meus personagens do meu romance podem e eu não?
talvez o erro seja meu, afinal eu não procuro um amor, é pouco provável que eu ainda acredite(se eu disser que não acredito, sou uma mentirosa nojenta). eu tenho medo do futuro, medo de dizer a ele e ele fugir de mim(já aconteceu, todas as vezes), medo de não dar certo, medo de me decepcionar, medo de não saber o que eu realmente quero...
tenho muitas coisas a mostrar, e acredito que o tempo foi meu melhor professor. Sei que , com o tempo, tudo passa. Depois que esse mes acabar, eu serei só mais alguém a escrever em um diário sobre como ela se diverte com pouco, quer juntar dinheiro para ir conhecer Orlando, fazer faculdade e ter um bom emprego(não nessa ordem, é claro).
mas quero falar sobre isso detalhadamente depois, preparei um texto que espero que gostem, mas agora estou sem tempo, tenho que ir para o cursinho agora.

As 5 pegações mais quentes dos nossos seriados favoritos - Top 5 - CAPRICHO

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

hoje à tarde

acabei de assistir ao trailer do filme "o retrato de Dorian Gray" e fiquei doida para ver logo o filme. em seis minutos a minha banda larga termina. minhas irmãs menores não poderão vê-lo, pois tem cenas impróprias para menores. fora isso, o trailer deu a entender que o filme é exatamente o que eu esperava, mas sobre isso eu detalharei depois que eu assistir ao filme na íntegra.

o primeiro dia

título sugestivo, mas na verdade me refiro ao primeiro dia depois de mais de um ano de volta a ter internet em casa. antes, eu só acessava de lan houses, mas agora será diferente. primeira decisão: criar um blog. segunda decisão: baixar o filme "o retrato de Dorian Gray". terceira decisão: criar meu twitter. de uns tempos pra cá, eu venho mudando muitos conceitos que eu tinha antes. há um ano, eu nem sequer imaginaria postando em um blog, achava muito invasivo, mas uns amigos me mostraram que ter um blog não é nada demais, melhor ainda, é ótimo para quem gosta de escrever, e você ainda pode permanecer anonima para proteger a sua privacidade. gente, convenhamos, quem é que vai se identificar na internet e ainda por cima escrever coisas comprometedoras? eu escrevo porque apenas meus amigos sabem quem eu realmente sou. se fosse para eu mostrar algo algo a alguém e dizer: "esse texto é meu!" eu diria à própria pessoa, ou colocaria proteção, direitos autorais, algo do tipo.