O
Melhor de Mim
Autor: Nicolas Sparks.
Editora: Arqueiro.
Número de páginas: 270
Sinopse:
Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se
apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor
que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as
convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam.
Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que
seu sentimento por Amanda lhe daria a força necessária para fugir do destino
sombrio que parecia traçado para ele. Ela, uma garota bonita e de família tradicional,
que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto
seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Infelizmente, quando o
verão do último ano da escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira
cruel e implacável.
Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório
de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do
casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois.
Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal redescobrirá
sentimentos sufocados há décadas. Após tanto tempo afastados, Amanda e Dawson
irão perceber que não tiveram a vida que esperavam e que nunca conseguiram
esquecer o primeiro amor. Um único fim de semana juntos e talvez seus destinos
mudem para sempre.
Num romance envolvente, Nicolas Sparks
mostra toda a sua habilidade de contador de histórias e reafirma que o amor é a
força mais poderosa do Universo – e que, quando duas pessoas se amam, nem a
distância nem o tempo podem separá-las.
Ele é bom de vender por que...
Porque o Nicolas Sparks é um autor
que arranca suspiros de seus leitores, nos trazendo histórias que emocionam e
tocam os nossos sentimentos. Esse, Por exemplo, é para quem ainda se lembra do
seu primeiro amor, num estilo clássico do tipo Romeu e Julieta.
Minha resenha do livro:
É um livro que desperta sentimentos de melancolia e um pesar ao nos
recordarmos do passado. A vida pode ser muito injusta às vezes. A história é
simples: garoto humilde, vindo de uma família de criminosos, odiado pelos
familiares por não querer seguir o mesmo caminho deles. Um rapaz simples e
honesto que se apaixona por uma garota de família tradicional. A família dela
não aprova a relação da filha com um “marginal”, isso é óbvio. Eles lutam
contra tudo e todos para permanecerem juntos, mas a situação se complica cada
vez mais para os dois, a ponto de ele ser obrigado a terminar com ela. Ambos seguiram
em frente por cerca de vinte anos. Naquele tempo, Dawson vivia com um senhor
chamado Tuck, que o abrigou quando o seu pai o expulsara. Amanda se tornara
amiga dele, tendo-o quase como um pai, e durante muitos anos, ela ainda ia
visitá-lo.
Tuck abrigou Dawson porque era um homem só, e ele o via como a um filho.
Embora eles mal se falassem, conseguiam entender um ao outro. Os primos de
Dawson o detestavam por ele ser o certinho da família, e com o tempo, ele
aprendera a se defender deles, o que os deixavam com mais raiva e sede de
vingança. Amanda ia sempre visitá-lo quando ele estava com Tuck, mas o destino
os separou com algo trágico: Dawson, por acidente, causa a morte do médico da
cidade e o leva para a prisão. Mesmo sendo um acidente, as pessoas não
acreditam nele devido à reputação de sua família.
Após cumprir pena, ele vai toda semana visitar o túmulo do doutor e
deposita dinheiro para a família do doutor anonimamente, a fim de aliviar a dor
e o sentimento de culpa. Depois de mais alguns anos, ele vai embora de
Oriental, um lugar a qual nunca pertencera, a qual sempre fora excluído. Amanda
fora para a universidade Duke, em Dulhan, e lá segue com sua vida sem Dawson:
termina a faculdade, se casa com um dentista, tem três filhos (quatro, mas a
terceira, Bea, morre ainda novinha) e vive uma vida aparentemente tranquila.
Uma tragédia os separou, e uma tragédia os uniu. Vinte anos depois de se
separarem, Tuck morre e chama os dois para a celebração da sua cremação. Antes de
morrer, Tuck deixa instruções para os dois, dando mais uma chance para eles
repararem o tempo perdido. Dawson nunca conseguiu esquecer Amanda e ela estava
passando por problemas no casamento justamente por não amar o marido tanto
quanto deveria, pois seu coração sempre pertencera a Dawson. Além da perda
precoce de Bea, seu marido, Frank, desabafava no álcool, desgastando a relação que
se tornava cada vez mais tempestuosa com o tempo.
O peso da consciência atormentava Amanda por estar com Dawson sendo casada, o espírito do
médico atormentava, mas no bom sentido, a vida de Dawson, seus primos queriam
se vingar dele e um grave acidente pôs em risco a vida de um dos filhos de Amanda.
O espírito do doutor estava
tentando dar um aviso a Dawson, para ele ter a chance de salvar a vida do filho
do doutor, salvando a do próprio Dawson várias vezes sem ele perceber.
Agora, o meu comentário com relação ao livro e ao autor:
Pela minha experiência em Nicolas Sparks,
posso dizer que suas histórias são bastante previsíveis. Nos primeiros capítulos
dá para perceber que a história se desenvolverá em torno de algo trágico, ou
mais ainda, terminará de forma trágica. Depois de um tempo refletindo sobre o
assunto, vi que, apesar de tudo isso, ele nos mostra o lado positivo de uma
tragédia, não que alguma tragédia tenha um lado positivo, mas as lições que a
vida nos dá. Os seus personagens seguem em frente apesar de tudo, arrumam
forças e esperanças para continuar. Mesmo com os finais tristes, ele dá à
história e aos personagens conformidade. São histórias tristes em sua maioria,
mas são histórias que servem de consolo. Além das histórias serem tristes por
si, há também o amor romântico colocado em todas as emoções ao extremo, aquele
tipo de amor que só é visto em histórias típicas de um autor como ele, amores impossíveis,
desencontros constantes, perdas irreparáveis, coisas que dificilmente
aconteceriam na vida real. Pelo menos não da maneira tão bela, épica e sofrida
como ele coloca. Seus livros bons, apesar de tudo.