domingo, 24 de junho de 2012

Lições da saga Harry Potter:



Neville Longbottom nos ensinou que ás vezes você deve encarar seus medos e defender o que você acredita… ele nos ensinou a ter coragem.




Luna Lovegood nos ensinou que está tudo bem em ser você mesmo e não ligar para o que as outras pessoas acham de vocêporque se eles são verdadeiros amigoseles gostariam do verdadeiro você… ela nos ensinou a sermos únicos.




Gina Weasley nos ensinou que é possível lutar contra demônios por conta própria, mas ás vezes você precisa de amigos para ajudá-lo.




Ronald Weasley nos ensinou que mesmo que você tenha a variedade emocional deuma colher de chá e um temperamento desagradávelvocê sempre será necessário.




Hermione Granger nos ensinou que não é ruim ter sede por conhecimento epesquisa.




Draco Malfoy nos ensinou que todos cometem erros, e que ninguém é completamente inabalável… ele nos ensinou que todos tem sentimentos.






Bellatrix Lestrange nos ensinou que realmente  pessoas horríveis no mundo… elanos ensinou a sermos cautelosos entre estranhos.




Severo Snape nos ensinou a não julgar um livro pela capa




Narcisa Malfoy nos ensinou o quão importante a família realmente é.




Lúcio Malfoy nos ensinou como é fácil se tornar cego pelo poder… ele nos ensinouter certeza de sempre manter os pés no chão.




Alvo Dumbledore nos ensinou que  vida além da morte… ele nos ensinou a nunca temer nada.




Molly Weasley nos ensinou que mães não tem apenas um lado carinhoso, mas também um lado protetor vingativo… ela nos ensinou que sempre podemos contar com nossa mãe.




Arthur Weasley nos ensinou que está tudo bem em ter curiosidade pelo desconhecido.




Fred and George Weasley nos ensiram que mesmo nos tempos mais difíceis, aindahaverá luz, amor e esperança.




Remo Lupin nos ensinou que não importa o que acontecer, sempre há um jeito de avançar e sobreviver.



Sirius Black nos ensinou a nunca trair seus amigos e sempre permanecer leal àqueles que foram leais à você.




Lord Voldemort nos ensinou que preconceito está em toda parte e que sempre haverá pessoas como ele para levar as coisas longe demais porque eles são contra algo… ele nos ensinou a estarmos prontos para pessoas assim.




Harry Potter nos ensinou que a vida talvez não se revele do jeito que esperávamos, mas contanto que você nunca perca a visão do futuro que você quer, nada pode acontecer. 




   eles todos se resumem na minha vida ♥




ALWAYS!!!!!!!!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Semana Especial "Dia dos Namorados"

Nesta semana, resolvi publicar uns posts especiais com relação ao Dia dos Namorados, que será nesta terça-feira. Otexto anterior foi o primeiro, no qual eu contei uma história interessante que aconteceu lá onde eu trabalho. Agora, resolvi utilizar as palavras do grande bardo Carlos Drummond de Andrade para exemplificar melhor o significado de "namorados". Pra quem não conhece, aqui está:
                      Namorado: Ter ou nao ter, é uma questão 
                            (Carlos Drummond de Andrade)
Quem nao tem namorado é alguém que tirou férias nao remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhaçao, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixao é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.
Namorado nao precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase
desmaia pedindo proteçao. A proteçao dele nao precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensao ou mesmo de
afliçao.
Quem nao tem namorado nao é quem nao tem um amor: é quem nao sabe o
gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode nao ter namorado.
Nao tem namorado quem nao sabe o gosto da chuva, cinema sessao das duas,
medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Nao tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar
sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Nao tem namorado quem faz
pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a
felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Nao tem namorado quem nao sabe o valor de maos dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Nao tem namorado quem nao gosta de dormir agarrado, fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Nao tem namorado quem nao gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Nao
tem namorado quem nao redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.
Nao tem namorado quem nao tem música secreta com ele, quem nao dedica
livros, quem nao recorta artigos, quem nao chateia com o fato de o seu
bem ser paquerado. Nao tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem
curtir; quem curte sem aprofundar. Nao tem namorado quem nunca sentiu o
gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou
meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Nao tem namorado quem
ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de
obrigaçoes; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Nao tem
namorado quem confunde solidao com ficar sozinho. Nao tem namorado quem
nao fala sozinho, nao ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você nao tem namorado porque nao descobriu que o amor é alegre e você
vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de maos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricçoes
de esperança. De alma escovada e coraçao estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua
janela.
Ponha intençoes de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de
fada. Ande como se o chao estivesse repleto de sons de flauta e do céu
descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você nao tem namorado é porque ainda nao enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça.

Meu texto especial do Dia dos Namorados é uma história baseada em fatos reais, algo que aconteceu no meu trabalho. Eu e outras pessoas testemunhamos ao vivo a força do amor vinda de um casal apaixonado. Espero que gostem.
Bastou um olhar...
Ele estava esperando havia um bom tempo. As pessoas começaram a olhar estranho para ele, parado ali daquele jeito, atrapalhando a circulação das outras pessoas que precisavam ir e vir pela loja. Estava começando a cogitar a possibilidade de desistir e ir embora dali. Ela não apareceria. Sequer estava atendendo ao telefone. Resolveu esperar mais um pouco, afinal, não tinha mais nada pra fazer além de esperar por ela. Desde que a conheceu sua vida tem sido assim: sonha com ela, pensa nela acordado, respira o cheiro dos cabelos dela e sente o toque de seus dedos a acariciá-lo. Isso tudo em sua mente. Quando estava com ela pessoalmente, mal podia acreditar na força do destino ao fazer com que se encontrassem e se contentava em apenas olhar pra ela sem se cansar, só na intenção de guardar dentro de sua mente todas as sensações que estar com ela lhe proporcionava. Tudo era mais belo por ela, para ela e com ela. Cada vez que se lembrava da primeira vez em que olhou naqueles olhos, dava um leve suspirar de amor que ele acreditava não existir.
Agora estava parado ali, de pé diante da entrada do local em que se conheceram, segurando um buquê de rosas vermelhas e um livro. Funcionários e clientes olhavam para ele, uns admirados, outros com desdém, outros como algum tipo de louco. Pessoas sussurravam que ela não apareceria, mas ele tentava não ouvir, embora começasse a pensar se ela realmente apareceria, se pensava nele como ele pensava nela.
Ligou para ela mais uma vez e então começou a se lembrar daquele dia. Bastou um olhar e tudo começou...
Tudo o que ele queria era encontrar um lugar em que pudesse sentar e ler um bom livro. Fechar seus olhos e esquecer o resto do mundo, que tudo ao seu redor desaparecesse por alguns minutos. Tudo o que ele queria era encontrar uma cadeira vazia naquela livraria e sentar e ler um livro. Fazia tempo que ele não se dedicava à arte de ler um bom livro, ler por ler, sem nenhum objetivo além do prazer da boa leitura. Naquele dia, ele não estava à procura de nada nem de ninguém, ele deixaria tudo acontecer por acaso, esperaria para ver o rumo que o destino levaria a sua vida.
Era uma linda tarde de verão, o tempo estava ameno, mas dentro da loja os donos sempre tratavam de exagerar no ar-condicionado. Embora sempre houvesse uma música tocando, naquele momento a loja estava em silêncio. Ele parou para observar e ouvir o silêncio, apreciar o momento, e quando achou que não havia nada demais para ser ouvido, resolveu ir até a prateleira mais próxima pegar um livro para ler. Foi então que ao mesmo tempo seus dedos se encontraram com os de uma garota que estava ao seu lado, alguém que ele não notara em meio a todo aquele silêncio. Ele olhou nos olhos dela e viu os castanhos como as profundezas da terra e do infinito. Se este tivesse uma cor, seria castanho como os olhos dela. Eram olhos castanho escuros como o outono, como o entardecer, um crepúsculo dos deuses a saltar dos olhos dela.
— Me desculpe. – disseram os dois ao mesmo tempo.
Ele não conseguia tirar os olhos dela. Ela estava pouco à vontade com o olhar dele e resolveu quebrar o gelo:
— Você gosta de romance?
— Anh...
Foi quando se deu conta do livro que estava em suas mãos. Um romance adolescente, ou não, como ela viria a lhe dizer depois, era um conto de fadas moderno, do tipo que as histórias que conhecemos podem se encaixar no nosso cotidiano, na vida real. Agora ele acreditava que as histórias não eram só histórias, que elas existiam por uma razão.
— A esperança é o que move estas histórias, é o que faz as pessoas lerem o que aparentemente não passa de uma mera fantasia. Sempre há uma escolha, uma opção. Podemos nos conformar com a nossa realidade ou podemos tentar mudá-la para algo melhor.
— Nem nos apresentamos. – disse ele após uma longa pausa. – O meu nome é... (aqui eu quero deixar em reticências, pois como se trata de uma história real, prefiro que seus nomes continuem no anonimato, até porque não memorizei seus rostos e não sei se os vi depois disso).
— Acredito que você venha sempre aqui, por que nunca te vi antes? – perguntou ela.
— Nunca houve oportunidade, ou nunca observamos um ao outro antes.
— É como se o destino tivesse nos unido exatamente hoje, tinha que ser agora, nesse momento, pode acreditar nisso?
— Não até uns minutos atrás. Agora eu entendo o que dizem os poetas e escritores. Isso é tão estranho.
Aquela foi uma longa tarde, mas passou muito rápido para aqueles dois jovens que acabaram de se conhecer. Uma vida inteira ainda não seria o bastante para tudo o que eles viriam a conhecer juntos, a vivenciar e aprender juntos. Como algo tão intenso viria a surgir tão de repente?
Eles não trocaram telefones, nem combinaram de se encontrar outra vez, mas sempre esperavam um pelo outro, sempre na expectativa da hora em que iriam se encontrar outra vez, e sempre se encontravam entre as prateleiras da livraria, sempre recebidos por sorrisos e abraços um do outro, e sempre se despediam com um “até logo!”. Desde aquele dia em que seus dedos se encontraram ao tocar em um livro que ele ansiava por tocá-la outra vez, sentir outra vez o toque dos seus dedos e suas mãos nas dele. Sonhava com o momento em que estariam tão próximos a ponto de sentirem o calor da pele um do outro, e principalmente, queria muito beijá-la e falar abertamente o que sentia enquanto a abraçaria.
Ele não estava nem um pouco acostumado com tal sensação. Já era um adulto, e durante toda a sua adolescência nunca se sentira de tal maneira por nenhuma garota. Ela o fazia se sentir como um garotinho apaixonado, que ficava sem jeito diante da garota dos seus sonhos. E talvez ela nem soubesse disso, ou também poderia se sentir assim sem que ele soubesse, talvez estivesse pensando nele nesse momento, deitada em sua cama sem conseguir dormir, apenas contando as horas ou relembrando o dia em que passaram juntos, assim como ele estava fazendo neste momento.
O dia em que trocaram telefones foi o mesmo dia em que se beijaram pela primeira vez, em uma tarde de chuva.
 Desde a primeira vez que se viram, suas tardes vêm sendo preenchidas com longas conversas sobre livros e cultura em geral, sempre nos corredores e prateleiras da livraria. Houve um dia em que o tempo se fechou, o céu ficou repleto de nuvens cinzentas e carregadas, anunciando uma chuva iminente que não tardaria a vir. A livraria estava calma e silenciosa, são poucas as pessoas que se aventuram a sair de casa em tempo chuvoso, mas lá estava ele com um enorme guarda-chuva. No fundo, nem iria naquele dia, mas fizera uma encomenda que deveria chegar naquele dia, e não havia nada melhor para se fazer em casa de qualquer maneira. Ele esperou por mais de uma hora, e quando já estava de saída, viu um vulto todo molhado na entrada da loja se aproximar dele aos poucos. Ela acabara de chegar diante dele toda molhada e trêmula.
— Meu guarda-chuva foi levado pela ventania. Era um guarda-chuva bem pequeno, eu não achava que fosse realmente chover tanto e por isso também não trouxe um casaco. O sol brilhava em um céu azul perto da minha casa, diferente daqui. – falou ela nervosa e envergonhada por estar diante dele toda molhada.
— Espera, respira e veste aqui. – ele tirou a sua jaqueta e pôs nos ombros dela para aquecê-la. – vamos tomar um café.
Eles se sentaram e pediram um café. Ela comentou:
— Hoje o tempo não está nada bom. Será que vai melhorar?
— Já está melhorando.
— Mas está chovendo torrencialmente.
— Ah, é que aqui dentro nem dá pra perceber. Desculpe.
Ela começou a rir. Ele ficou sem entender qual era a graça, até que ela disse:
— Não precisa se desculpar por causa disso. Você é fofo, engraçado, mas no bom sentido, não se ofenda. Adoro quando você diz coisas assim, como se estivesse sempre nervoso quando está comigo.
Ele pensou em responder, mas os cafés chegaram nesse exato momento. Ficaram em silêncio enquanto tomavam seus cafés, depois passearam pela loja até o tempo melhorar realmente.
 Enquanto desciam a escada rolante, ela fez algo que o deixou surpreso: segurou em sua mão. Quando estavam esperado o transporte, a chuva recomeçou. Ele abriu seu guarda-chuva e ambos ficaram debaixo, tão próximos que quase se abraçavam, tentando afastar o frio com o calor de seus corpos. Seus olhares se encontraram fixamente pelo que pareceram minutos ou horas. Foi quando ele pensou “é agora ou nunca”.
Largou o guarda-chuva próximo a um poste, apertou suas mãos nas dela e, olhando fixamente para ela, segurou seu rosto e a beijou.
Foi o beijo mais incrível e apaixonante de todos. Tinha o sabor da chuva e o cheiro de perfume, misturados com o gosto de café e paixão. O desejo contido de ambos transformou o beijo em algo leve, gostoso e cheio de esperanças no futuro. O telefone estava com cada um desde a hora do café, e para sempre ficaria guardado, junto com a memória deste beijo.  
Fazia três semanas desde a primeira vez em que se viram, e ainda não tiveram nenhum encontro oficial, nem mesmo o namoro havia sido oficializado ainda. Tudo o que eles tinham eram as intermináveis horas passadas na livraria. Um precisava estar na vida do outro. Era só uma questão de tempo, ou de fazer acontecer o momento. Eles só tinham três semanas do primeiro olhar ao primeiro beijo, e isso já era muito tempo para tão pouca coisa. Foi quando ele decidiu então formalizar um pedido de namoro.
Todos os dias eles se encontravam na livraria, foi o lugar em que eles se viram pela primeira vez. Aquela livraria havia se tornado um lugar especial para os dois. Foi onde tudo aconteceu, onde tudo começou. Portanto, seria lá que tudo realmente começaria de verdade, até o fim, se é que houvesse um.
O dia escolhido foi um domingo, a loja normalmente está lotada neste dia, mas ele estava disposto a correr este risco. Já havia combinado com ela na noite anterior, após horas ao telefone, de que este domingo seria um dia especial, embora ele apenas tivesse dito que eles fariam o que sempre fazem todos os dias. Ele queria deixá-la ansiosa tanto quanto ele estaria, mas sem lhe contar absolutamente nada. Chegaria cedo e esperaria.
Ele escreveu uma dedicatória no livro que lhe daria de presente quando ela chegasse. Além disso, havia comprado um enorme buquê de rosas vermelhas, as preferidas dela e as perfeitas para a ocasião. Rosas vermelhas eram perfeitas para um pedido de namoro.
A entrada da loja era a área mais movimentada, pois era onde se localizava o setor infantil, que estava repleto de crianças que estavam assistindo a uma contação de histórias. As pessoas estavam olhando para ele. O garoto com o buquê de rosas vermelhas. Algumas meninas sussurravam “quem será a sortuda?” “se ela não vier, eu fico com ele” “eu queria só o gatinho, não vou precisar das flores” “como eu queria um desses pra mim...” Ele só pensava consigo mesmo: “em breve chegará um pra vocês. Eu já tenho uma escolhida.” Mas a verdade é que já estava esperando há um bom tempo, o que pôs em dúvida se ela realmente apareceria ou se ele voltaria para casa só esperando por mais um dia. Já estava anoitecendo quando ele resolveu ligar. Não queria mais esperar, ou receberia uma resposta dela ou voltaria pra casa o quanto antes. Sempre fora tímido o bastante para não se sujeitar a fazer qualquer coisa em público.
No terceiro toque, ela tendeu:
— Estou a caminho. Talvez demore um pouco, tem um engarrafamento enorme aqui...
— Eu esperarei.
Era o suficiente. Dentre mais alguns minutos ela estaria lá. Só mais um pouco e tudo começaria a partir dali. Sentou e esperou. Depois resolveu esperar de pé aonde ela chegaria, diante da entrada da loja.
“De onde eu estava, no caixa, eu pude ver tudo isso. Eu não acreditava nisso, só em parte, eu acreditava no amor tanto quanto na fada-do-dente. Sempre detestei essa de deixar um dente debaixo do travesseiro, assim como sempre detestei ter alguém ao meu lado dizendo coisas bonitas e declarando seus sentimentos. Eu me lembro de que, neste dia, a minha gestora estava acompanhando o trabalho dos caixas de perto. Ela se aproximou e disse pra mim e pro seu radinho:
— Tem um príncipe encantado aqui na loja hoje.
Sorrindo, eu respondi:
— Eu sei. Ei vi. Um dia vai aparecer um pra mim também. – e olhando para as minhas colegas, disse: - agora eu vou esperar um desses. Achava que não existiam, mas ele não deve ser o último da face da Terra. Deve ter sobrado um pra mim.
Havia pessoas descrentes com relação a isso, até me disseram coisas do tipo: “vai esperar sentada” ou pior: “vai morrer solteira!”. Não sei quanto a mim, mas depois de meia hora, todos acompanharam de perto e até bateram palmas para o feliz casal. Quando eu vi de longe, jurei se tratar de um pedido de casamento ou algo assim, mas fiquei surpresa. Tudo isso era só um pedido de namoro. Foi a coisa mais linda que eu testemunhei de que eu me lembre. Já vi muitas coisas bonitas, mas não pessoalmente, não de verdade, não tão perto de mim. Esse casal, pra mim, é um verdadeiro exemplo do dia dos namorados, do porque de tal data existir. Há mais do que uma simples troca de presentes no dia dos namorados, há algo maior e muitas vezes inexplicável no sentido e significado da expressão “namorados”, algo que só os grandes poetas ou os grandes apaixonados sabem explicar. Eu não sei dizer, afinal sou só uma amadora, mas espero que todos saibam um dia, inclusive eu.”
Feliz dia dos namorados!

As Vantagens de ser Invisível (The Perks of being a Wallflower) legendado

Adorei o trailer do filme, me parece ser uma daquelas histórias que te fazem refletir sobre a vida e o que devemos fazer, como o tempo passa e nós devemos aproveitar cada momento e nos tornarmos únicos. Aproveitar cada momento para sermos felizes. Nós só vivemos uma vez. Também nos mostra os dramas da adolescência, principalmente no colegial, em que há vários grupos, as chamadas "panelinhas", em que eles escolhem aqueles para praticar bullying ou simplesmente serem os excluidos da sociedade escolar. Devemos fazer a diferença, pois infelizmente, isso sempre vai existir, todas essas coisas, os dramas adolescentes que só entende quem já passou por isso. Até mais!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Coldplay - Yellow (Music video) Legendado

 
Este vídeo é a minha participação atrasada no Sarau Literário do Grupo Eufonia De Literatura. Ocorrido no dia 29 de maio entre o poste e a árvore do pátio da Biblioteca Pública Dollor Barreira, na Av. da Universidade, Fortaleza CE, o evento contou com a participação dos membros que trouxeram textos seus e de outros autores com o tema "cores". Além desse vídeo, também tem um texto meu sobre amizade colorida, um conto que eu prometo fazer bem divertido. Desculpem eu não ter atualizado nada antes, é que ultimamente eu tenho estado bastante ocupada, mas prometo me dedicar mais aos projetos que me forem entregues depois.