domingo, 26 de outubro de 2014

A arte de viajar/imaginar

Antes de começar, gostaria de ir logo dizendo que nunca viajei, pelo menos não fisicamente. Nunca sai de Fortaleza, nunca vi o mundo lá fora, nem mesmo dentro da minha própria cidade. Sou uma turista em minha própria cidade, por assim dizer. Só viajo sempre na minha imaginação, ou quando leio e vejo algum filme ou série de tv.
Tudo o que eu sempre quis durante todo esse tempo era sentir aquela sensação de liberdade, o vento correndo pelos meus cabelos e agitando as folhas de outono.
Quero gritar bem alto no meio de um deserto, sozinha, só para desabafar. Quero andar, correr, fotografar todos os momentos felizes, de todas as pessoas, em todos os lugares.
Quero mostrar para o mundo quem eu realmente sou e quem eu quero ser. Quero voar para bem longe com minhas próprias asas e ver o resto do mundo de longe, ver todo o mundo até onde a minha vista alcançar.
Quero encontrar um lugar, ocasião ou pessoa que me faça me sentir em casa.
Quero ter uma casa, ou quarto, ou qualquer outro lugar que possa chamar de meu.
Quero viajar, conhecer cada parte deste grande mundo e por que não, de outros também, afinal de contas ninguém disse ainda que era impossível.
Não vou dizer que quero sonhar mais alto, porque isso é tudo o que eu faço, se sonhar mais alto eu saio voando, igual ao senhor Frederiksen, do filme “Up – Altas Aventuras”. Mas seria uma boa ideia dizer que, ao invés de sonhar alto, poderia realizar meus desejos mais loucos. Escrever este texto sem dúvida é um destes, puro improviso, na qual eu contei só o que estava na minha cabeça, em um daqueles momentos de crise de criatividade. Já ganhei até prêmios com um texto do tipo “como não sei escrever”, por isso ainda estou aqui, alguém ai do outro lado da tela gosta de mim (ou do que eu escrevo).

E para encerrar, as outras que eu quero: visitar Hogwarts, viajar de TARDIS com o Doctor e fazer minha festa de 15 anos (ou 16).