Editora - Suma de Letras
Ano de edição - 2015
Número de páginas - 208
Gênero - ficção científica/fantasiosa
Código ISBN - 8581052843
Depois de tanto tempo, é bom dizer que estou de volta. Embora eu demore a postar, o blog não vai ser excluído, pois eu sempre estarei aqui! Primeiramente, devo dizer que eu demorei muito tempo para ler este livro, quase tanto tempo quanto eu demorei para fazer este post.
A história se passa em um futuro próximo (ou não tão próximo assim) em que os Daleks estão dominando cada vez mais as galáxias afora, e um grupo de tripulantes da nave Peregrina resolve tomar as rédeas de uma revolução anti-Dalek, batendo de frente com eles e destruindo o máximo de Daleks que puderem. Porém os Daleks estão criando um império indestrutível e a Peregrina é uma tripulação pequena, na qual estão quatro humanos e uma espécie extraterrestre. O Doutor é aquele que aparece do nada em sua TARDIS, no lugar errado e na hora errada. No tempo em que ele estava antes de ir parar no sótão daquele planeta inabitado, ainda não havia esta guerra dos Daleks Vs. o Universo e ele vai parar a bordo da Peregrina porque os Daleks explodem o planeta em que a TARDIS estava na hora em que a Peregrina chega.
Os outros personagens da história, que poderiam ser os coadjuvantes, sempre tratam o Doutor com desconfiança e hostilidade por acharem que ele tinha muitos segredos, e portanto, representava um perigo tão grande quanto a ameaça dos Daleks, sendo que era justamente o contrário. O Doutor adotava uma postura defensiva no fato de não querer divulgar seu passado com os Daleks, sendo que toda a tripulação ali também tinha seus segredos obscuros. Em nenhum momento foi mencionado qual a sua companion anterior, mas o Doutor realmente estava mais fechado, com uma postura sofrida, como quem passou por um período trágico recentemente. Meu palpite é que ele ainda estava superando a perda da Rose Tyler, mas pelo livro fica impossível saber.
O final do livro foi satisfatório, algo do tipo "merecido", por assim dizer. Foi um fim esperado e previsível, o que me decepcionou um pouco, visto que eu esperava mais, principalmente com relação ao livro com o décimo primeiro Doutor, o "Mortalha da Lamentação", cuja resenha pode ser vista aqui.
Para ser sincera, eu esperava mais deste livro, visto que o David Tennant (o 10º Doutor) é o meu Doutor preferido. Nesta história ele está sozinho, não há uma companhia (companion) com ele, e pelo fato de ele estar sozinho a história poderia se desenvolver com uma dinâmica diferente, mas foi um diferente ruim. Os outros personagens que aparecem não são acolhedores com ele. Inúmeras vezes os personagens passam por grandes perigos por não aceitarem a ajuda do Doutor, diferente do que acontece nos episódios da série em que ele está sozinho. Fora que os personagens não são carismáticos a ponto de roubarem a cena. Os Daleks estão bem assustadores, sim, e realmente, a história provavelmente teria se desenvolvido melhor se o livro todo fosse como um diálogo entre o Doutor e os Daleks, porque estas foram as partes mais legais do livro, quando o Doutor os desafiava de frente e mostrava que não estava para brincadeiras, o mesmo com os Daleks. Era como se os dois lutassem por igual.
Apesar disso, continuo sendo fã e continuarei a ler os livros, na espera por um que me surpreenda positivamente, assim como o seu anterior, "A Mortalha da Lamentação".
Até a próxima!
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